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Radiologia Intervencionista PUBLICADO EM 16/01/2020Mioma: um problema que atinge muitas mulheres
Saiba que é possível tratar o mioma sem cirurgia
Participação do especialista em Radiologia Intervencionista, Dr. André Goyanna
O mioma no útero é uma queixa muito comum nos consultórios, especialmente entre mulheres de 30 e 50 anos. Geralmente, o sinal de alerta vem com o sangramento exagerado durante a menstruação ou até mesmo fora do período menstrual.
Se o útero estiver comprometido pelos miomas, muitas vezes o mais indicado é retirar o órgão todo. Nos casos menos graves, existem outras opções de tratamento: medicamentos, cirurgia ou embolização.
De acordo com o médico especialista em Radiologia Intervencionista, Dr. André Goyanna, os miomas, em geral, só devem ser tratados se estiverem causando algum tipo de sintoma: “dor no pé da barriga, sangramentos fortes fora ou mesmo dentro do período menstrual, vontade de ir muito ao banheiro e abortamentos”, listou.
Tipos e tratamentos
O mioma no útero é o tumor benigno mais frequente nas mulheres. Ele pode aparecer em diferentes locais, tais como dentro da cavidade do útero, na parede do útero ou fora do útero, e ter vários tamanhos.
O tratamento depende do desejo reprodutivo, do local, do tamanho e se há ou não sintomas. “Existem diversas opções para o tratamento dos miomas. Os mais comuns são histeroscopia, cirurgia videolaparoscópica, cirurgia aberta tradicional e embolização”, declarou Dr. André Goyanna.
O que é a embolização?
O objetivo do procedimento é bem simples: cortar o fornecimento de sangue que alimenta o mioma. É como se, num jardim, você parasse de regar as plantas, elas secassem e morressem. Com a ajuda de cateteres, os médicos acessam o útero e injetam partículas de gelatina acrílica que impedem a passagem de sangue nos vasos dentro do mioma.
O procedimento costuma durar no máximo 1h30 e tem vantagens. Uma delas é o tempo de recuperação. Em até dois dias, a pessoa já pode voltar para às atividades normais.