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Ortopedia e Traumatologia PUBLICADO EM 30/10/2017

Você sabia que a pubalgia pode interferir na performance sexual?

Problema no quadril é uma patologia que atinge os atletas há muito tempo

Participação do Dr. Lauro Magalhães, médico especialista em ortopedia e traumatologia

Você sabia que a pubalgia pode interferir na performance sexual?

Patologia onde há um desequilíbrio entre a musculatura abdominal e a musculatura adutora, a pubalgia é um quadro que gera dor na virilha e na região central do osso púbis. Ela é mais frequente em jogadores de futebol, mas também acomete corredores de longa distância e, geralmente, atrapalha bastante a rotina de treinos e competições. O esportista vai queixar-se de dor na região do púbis, no abdome inferior e/ou na origem dos músculos adutores, na virilha.

A pubalgia pode ocorrer durante ou após a atividade física, como até em repouso. A característica da dor é uma informação muito importante. Dor em queimação, irradiada para a região medial das coxas, que piora após a atividade e, por vezes, contínua. Por conta disso, piora e interfere na performance sexual. “A depender do grau dessa lesão e intensidade da dor, nos casos mais sintomáticos, a pessoa pode ter dor durante a atividade sexual, podendo interferir, sim, na performance”, explica o Dr. Lauro Magalhães.

É importante destacar, que o diagnóstico da pubalgia é clínico: com uma boa anamnese e exame físico consegue-se identificar. “Há, também, alguns exames de imagem que auxiliam a confirmar o diagnóstico e a excluir outras patologias. Por exemplo, o raio-x pode mostrar sinais de degeneração da sínfise púbica, a ressonância magnética pode mostrar edema ósseo na sínfise, além de tendinopatia ou até lesões dos tendões adutores, entre outros achados”, acrescenta Dr. Lauro Magalhães.

A pubalgia é uma patologia que atinge os atletas há muito tempo. “O seu tratamento é eminentemente conservador, ou seja, fisioterapia, medicações analgésicas e antiinflamatórias, além de suspender, temporariamente, o esporte. Em poucos casos, quando há falha nesse tratamento, indica-se a cirurgia”, finaliza Dr. Lauro Magalhães.

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