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Mastologia PUBLICADO EM 18/01/2020

Câncer de mama representa 28% dos casos novos de câncer em mulheres

Confira informações sobre sintomas e diagnóstico do tumor

Participação do mastologista do Núcleo de Mama, Dr. André Vinicius Moraes

Câncer de mama representa 28% dos casos novos de câncer em mulheres

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não-melanoma. Tumores nas mamas respondem, atualmente, por cerca de 28% dos casos novos de câncer em mulheres. A doença também acomete homens, porém é raro, representando menos de 1% do total de casos. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50. Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns evoluem de forma rápida, outros, não. A maioria dos casos tem bom prognóstico.

Sintomas – A doença em seu estágio inicial não costuma manifestar nenhum sintoma, por isso é tão importante fazer um checkup anual. Contudo, sinais como um caroço no seio podem indicar o câncer de mama. Segundo o mastologista do Núcleo de Mama, Dr. André Vinicius Moraes Dias, podem ocorrer retração e depressão da pele das mamas. Além disso, “o mamilo que era normoposicionado passa a retrair e entrar de maneira súbita, diferente daquela paciente que já tem um mamilo invertido de longa data”, frisou.

Esses sintomas, na maioria das vezes, estão relacionados com tumores subjacentes ao câncer de mama. No entanto, “nós não desejamos diagnosticar um câncer em tais estágios, porque normalmente se associa a um estágio mais avançado, um tumor normalmente maior. Nós preferimos flagrar um possível câncer de mama num exame de rastreamento mamográfico”, destacou o Dr. Vinícius. Com a realização da mamografia, é possível diagnosticar tumores muito pequenos, assintomáticos.

Diagnóstico – “O exame cientificamente comprovado para rastreamento do câncer de mama, aquele que comprovou redução na mortalidade por câncer pela doença. é a mamografia. O Ministério da Saúde recomenda a mamografia a partir dos 40 anos”, explica Dr. André Vinicius Moraes.

O mastologista do Núcleo da Mama diz, ainda, que a confirmação diagnóstica só é feita por meio da biópsia, técnica que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções (extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia. O material retirado é analisado pelo patologista para a definição do diagnóstico.

A detecção precoce é uma forma de prevenção e visa identificar o câncer de mama em estágios iniciais. Existem duas estratégias de detecção precoce: o diagnóstico precoce e o rastreamento. O objetivo do diagnóstico precoce é identificar pessoas com sinais e sintomas iniciais da doença, primando pela qualidade e pela garantia da assistência em todas as etapas da linha de cuidado da doença.

Já o rastreamento é uma ação dirigida à população sem sintomas da doença, que tem o intuito de identificar o câncer em sua fase pré-clínica. Atualmente, apenas há a indicação de rastreamento aos cânceres de mama e do colo do útero.

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