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Oncologia Clínica PUBLICADO EM 15/10/2018

Tumor ginecológico é o mais difícil de ser diagnosticado

Sintomas associados à doença são muito vagos e inespecíficos

Participação do cirurgião oncológico, Dr. Fábio Neves

Tumor ginecológico é o mais difícil de ser diagnosticado

Considerado o tumor ginecológico mais difícil de ser diagnosticado e o de menor chance de cura, o câncer de ovário é mais comum em mulheres idosas, com pico de incidência em torno dos 70 anos. Porém, a idade média do diagnóstico cai para 60 anos, justamente porque ele também pode acontecer em mulheres mais jovens. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), para o Brasil, estimam-se 6.150 novos casos de câncer do ovário, para cada ano do biênio 2018-2019. Vale destacar que, sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de tumore é o sétimo mais incidente na região Nordeste: são 5,04 casos a cada 100 mil mulheres.

O diagnóstico tardio é a principal causa de morte pela doença, pois os sintomas associados ao câncer de ovário são muito vagos e inespecíficos, tais como:
– distensão abdominal;
– desconforto;
– sensação de empachamento;
– perda de apetite;
– dor pélvica;
– ou sintomas semelhantes ao da menopausa.

*Isso tudo, infelizmente, faz com que a mulher não perceba a gravidade do problema e só procure o médico de forma tardia.

Saiba mais:
Câncer do Ovário X Papanicolau

O tratamento do câncer de ovário é multidisciplinar e tem como pilar principal a cirurgia por laparoscopia ou cirurgia minimamente invasiva, que deve ser executada por profissional treinado e qualificado para a realização de procedimentos oncológicos. Já está comprovado que o tratamento inicial inadequado resulta em pior prognóstico com redução importante na qualidade de vida e no tempo de sobrevida das pacientes.

De acordo com informações do cirurgião oncológico, Dr. Fábio Neves, “o uso de contraceptivos orais, gravidez, amamentação e a laqueadura ou ligadura tubária são alguns dos fatores relacionados com a redução de risco para o câncer de ovário. Além disso, atividade física e dieta saudável também podem ajudar”.

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