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Oncologia Clínica PUBLICADO EM 13/09/2018

Brasil registra cerca de 190 mil casos por ano de câncer de pele

Exposição excessiva ao sol é um dos fatores de risco mais preocupantes

Participação do Dr. Matheus Villa de Moraes, médico especialista em cirurgia oncológica

Brasil registra cerca de 190 mil casos por ano de câncer de pele

Maior órgão do corpo humano, a pele é a responsável pelo tipo de câncer mais frequente no mundo, inlcusive, corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil. São cerca de 190 mil novos casos, todos os anos, segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Num país como o Brasil, de muito calor e muito sol, a pele está sempre exposta. Por esse motivo, os cuidados com o câncer de pele nunca devem ser esquecidos, pois este tipo de tumor é caracterizado por pequenas manchas ou pintas, que podem ser confundidas com manchas causadas pelo sol.

Saiba mais:
Há situações em que os raios solares são benéficos?

São basicamente dois os tipos de cânceres de pele, os principais seriam os não melanomas e o melanoma. Os não melanomas são o Basocelular e o Escamocelular, os mais comuns e que têm menos chance de dar metástase, doença a distância. E o melanoma é o que tem mais probabilidade de dar doença à distância. Por isso, é essencial usar os filtros solares, de preferência com fator de proteção de 30 ou mais, pois a principal função deles é impedir que os raios solares nocivos sejam absorvidos pelo organismo. 

Todo mundo é vulnerável a desenvolver este tipo de tumor, os homens um pouco mais do que as mulheres, mas, principalmente pessoas com pele clara e com exposição excessiva ao sol.

Além disso, outros fatores de risco são preocupantes, tais como:
– exposição à radiação ultravioleta;
– pele clara;
– pele seca;
– idade mais avançada;
– inflamação de pele ou uma lesão grave;
– tabagismo;
– câncer de pele prévio.

Quanto mais cedo o câncer for diagnosticado – não só o câncer de pele, mas todos os outros tipos de câncer -, maior será a chance de cura. Por isso, vários exames podem ser solicitados para fazer o diagnóstico e estadiar o câncer de pele. O cirurgião oncológico, Matheus Villa de Moraes, informa que “alguns, inclusive, ajudam a decidir qual o tipo de tratamento será mais eficaz. Mas, para a maioria dos tipos de cânceres de pele, o diagnóstico definitivo é obtido através da biópsia”.

Uma vez descoberto o câncer de pele, o melhor tratamento depende de algumas condições, tais como:
– o tamanho e a localização do tumor;
– se ele está disseminado, espalhado;
– e do estado geral do paciente.

Geralmente, uma equipe multidisciplinar, incluindo dermatologista, cirurgião, oncologista, patologista, vai atuar em conjunto para determinar qual é o melhor tipo de tratamento.

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