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Oncologia Clínica
Matéria Viva Mais sobre Vacina contra HPV
Por Dra. Luciana Landeiro
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com participação de Dra. Luciana Landeiro
Vacina contra HPV tem apresentado baixa procura este ano
Por Donminique Azevedo
A infecção pelo HPV é responsável pelo câncer de colo do útero. Todos os anos cinco mil mulheres morrem vítimas da doença e 15 mil novos casos surgem no País. A vacina contra o HPV é capaz de proteger em 70% o surgimento de tumores uterinos.
Apesar de estar disponível na rede pública de saúde, a imunização tem encontrado baixa procura este ano. Boatos disseminados nas redes sociais estão entre as dificuldades encontradas para completar o ciclo de vacinação.
O Ministério da Saúde recomenda que a vacina contra o HPV seja feita em três doses, com um intervalo de seis meses entre a primeira e segunda; e a terceira dose deve ser aplicada cinco anos após a primeira.
“Não há até o momento nenhum estudo que tenha associado, de maneira inequívoca, a vacina do HPV a algum evento adverso grave. Como todo e qualquer produto imunobiológico, é claro que, eventualmente, pode se observar alguns efeitos. Dados de segurança obtidos no sistema de vigilância dos países que já introduziram há algum tempo mostram que a vacina é segura, com a ocorrência de efeitos colaterais, em sua maioria, leves”, esclarece a médica oncologista Luciana Landeiro.
A dona de casa Noeci Rodrigues conta que já vacinou a filha de 11 anos e aguarda a oportunidade para o reforço. “ É uma vacina que vai protegê-la do câncer de colo de útero. Antigamente, não existia isso na nossa geração. Hoje, minha filha já conta com outra possibilidade de prevenção”.
A vacina contra o HPV está disponível para meninas e adolescentes entre 9 e 13 anos, e para mulheres com HIV entre 9 e 26 anos. A imunização não substitui a realização do exame preventivo, o papanicolau, nem uso de preservativos.