Notícias Viva Mais

Prevenção PUBLICADO EM 12/11/2015

Você sabe o que causa a dor?

Existem vários tipos de dor, saiba como diferenciá-las

Você sabe o que causa a dor?

Na medicina, a dor está relacionada a alguma coisa que machuca. Se uma pessoa sente dor, ela sente desconforto, angústia e agonia, a depender da intensidade da mesma. A dor pode ser estável e constante, latejante, ter uma sensação de beliscar ou esfaquear. A dor é uma experiência muito individual.

Tipos de dor

– Dor aguda: pode ser intensa e de curta duração, como também uma indicação de ferimento. Quando a lesão cura, a dor geralmente desaparece. 
– Dor crônica: esta sensação dura muito mais tempo do que a dor aguda. Pode ser leve ou intensa (grave). 

Como podemos classificar a dor? 

Nociceptiva
– Somática: dor sentida na pele, músculo, articulações, ossos e ligamentos. É geralmente aguda e bem localizada.
– Visceral: dor nas costas, pélvica, dor abdominal para o meio das costas e dor torácica até a parte superior das costas.

Non-nociceptiva 
– Neuropática: as pessoas muitas vezes se referem a ela como nervo comprimido, ou nervo preso.
– simpática: ocorre geralmente após uma fratura ou uma lesão de tecidos moles dos membros.

Como medir a dor?
É praticamente impossível mensurar a dor de uma pessoa. A maioria dos especialistas dizem que a melhor maneira de descobrir quanto uma pessoa está sofrendo é através de um relatório subjetivo da dor. A avaliação abrangente da dor deve incluir:

– A identificação de todas as dores. Isto deve incluir os mais importantes.
– Local, qualidade e irradiação da dor
– Quais os fatores que agravam e aliviam a dor

– Quando ocorre a dor ao longo do dia

– Qual o impacto que a dor tem sobre a função da pessoa

– Qual o impacto que a dor tem sobre o humor da pessoa

– Entendimento dos sofredores de sua dor

Caso o paciente seja incapaz de relatar sua dor, como uma criança ou uma pessoa com demência, há uma série de medidas de dor observacionais que um médico pode usar:

1. Escalas de Avaliação Numérica
O paciente recebe uma cartilha para preencher o nível de sua dor entre 0 e 10, na qual 0 não há dor, 5 é dor moderada, e 10 é a pior dor imaginável.

Essas escalas são úteis se você quiser medir quaisquer mudanças na dor, bem como medir a resposta do paciente ao tratamento da dor. Se o paciente tem dislexia, autismo  ou é muito idoso e tem demência essa pode não ser a melhor ferramenta. 

2. Escala de Descrição Verbal 
Este tipo de escala existe em muitas formas diferentes. O paciente responde verbalmente a perguntas escolhendo a partir de termos como: dor moderada, severa, sem dor, dor leve, desconfortável, angustiante, horrível e insuportável.

Pacientes idosos com comprometimento cognitivo, as crianças muito jovens, e pessoas que respondem melhor à estímulos verbais tendem a ter melhores taxas de conclusão com este tipo de escala, em comparação com a escala numérica.

3. Escala de Rostos
O paciente vê uma série de rostos. O primeiro é calmo e feliz, o segundo menos, etc., e o último tem uma expressão de dor extrema. Esta escala é usada principalmente para crianças, mas também pode ser usado com pacientes idosos com insuficiência cognitiva. 

4. Inventário Breve de Dor
Este é um questionário escrito muito mais abrangente. Não se limita a medir nível atual de dor, mas também registra os picos e vales de dor durante os dias anteriores, como a dor afetou o humor, atividade, padrões de sono, e como a dor pode ter afetado relacionamento interpessoal do paciente. 

5. Questionário McGill de Dor
Este questionário mede a intensidade (gravidade) da dor, a qualidade da dor, humor e compreensão da dor. É uma escala de dor desenvolvido na Universidade McGill por Melzack e Torgerson (1971). 

Tratamentos para a dor
– Analgésicos Opióides
Conhecidos como narcóticos, são os analgésicos mais fortes e vulgarmente utilizados após a cirurgia, para o câncer, ossos quebrados, queimaduras e várias outras situações. 

– Analgésicos não Opióides
Usados ​​geralmente para a dor ligeira a moderada. Eles não são viciantes e seus efeitos de alívio da dor não diminuem ao longo do tempo.

– AINEs (anti-inflamatórios não esteróides) 
Baixa dosagem AINEs são eficazes para dores de cabeça, dores musculares, febre e dores menores. Uma dose maior ajuda a reduzir a inflamação das articulações.

Compartilhe essa notícia: