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Urologia

Vídeo Completo – Incontinência Urinária Feminina

Por Dr. Roberto Rossi Neto

Qual a incidência de incontinência urinária feminina no brasil? 

A incontinência afeta cerca de 10 milhões de mulheres no Brasil e ocorre em cerca de 25 % das mulheres brasileiras no período pós-menopausa. Ela se caracteriza pela perda involuntária de urina aos esforços físicos e frequentemente associada à urgência miccional que significa a incapacidade de controlar o esvaziamento da bexiga. Vários fatores contribuem para a incontinência como uma simples infecção urinária, cirurgias ginecológicas, obesidade, uso de medicamentos, diabetes, enfraquecimento da musculatura pélvica e até mesmo doenças neurológicas.

 

Existe cura para a incontinência?

Atualmente, a abordagem individualizada das pacientes, bem como os métodos diagnósticos, os novos medicamento e as opções cirúrgicas permitem assegurarmos um tratamento efetivo e de sucesso para a maioria dos tipos de incontinência urinária.

 

O se deve fazer no caso de perda urinária?

Antes de mais nada é imprescindível que a paciente busque o quanto antes um profissional capacitado e experiente. Além disto, deve-se entender que a incontinência urinária é uma patologia complexa que demanda paciência para que o seu tratamento tenha sucesso. Para isto, é muito importante estabelecer uma relação de confiança com o seu médico e realizar um trabalho em conjunto, pondo um fim a esta limitação social e de qualidade de vida com segurança e sucesso.

 

Existe algum exame específico para o diagnóstico da incontinência urinária?

A anamnese e o exame físico são as principais ferramentas no processo diagnóstico, porém frequentemente precisamos complementá-las com o estudo urodinâmico da bexiga, que nos dá informações precisas sobre o funcionamento da bexiga e do músculo responsável pelo controle da urina. No entanto, em determinados casos, o exame de urina e até mesmo a visualização da bexiga por método endoscópico tornam-se necessários.

 

Quais são as opções de tratamento existentes para da incontinência urinária feminina?

A depender do caso, a simples introdução de um medicamento é suficiente para acabar com a incontinência. Todavia, este deverá ser utilizado de forma ininterrupta. Os melhores resultados, no entanto, são verdadeiramente vistos quando uma abordagem cirúrgica é feita. Nestes casos, pode-se lançar mão de técnicas simples e com baixos índices de complicação como no caso do uso de telas de reforço e mais complexos como a reconstrução das estruturas da pelve e até mesmo o uso do botox, o qual vem tornando-se uma opção terapêutica com excelentes resultados no tratamento desta patologia pelos urologistas.