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Anestesiologia

Como a ciência classifica o estresse?

Por Dr. Walter Viterbo

Como a ciência classifica o estresse?

A ciência hoje classifica o estresse desde o tempo em que Hans Selye descreveu no início do século passado em 3 fases. 

A primeira fase do estresse é a fase onde a pessoa tem o estímulo chamado fase de alerta, é aquele momento que é impulsionador, que é a fase boa que nós já citamos, a fase boa do estresse, por exemplo, saiu o edital de um concurso para uma pessoa que está estudando, ela vai ter um estímulo nessa primeira fase, ela vai dormir mais tarde, ela vai estar mais empolgada, ela vai conseguir chegar até aquela data bem estimulada. Essa é uma fase importante motivacional.

 

A segunda fase é a fase de adaptação. Imagine que aquele concursante não passou neste concurso e saiu um novo edital e ele continua naquele estímulo, então o que era estímulo, o que era alerta já vira adaptação, ele consegue se adaptar, o corpo fica por um tempo com aquela taquicardia, com aquele aumento da glicose, aquele aumento da respiração e o aumento da adrenalina e por fim se essa fase continua, se essa pessoa continua nesse mesmo ritmo ela vai cair inevitavelmente na terceira e pior das fases que é a exaustão. É quando o corpo já não aguenta mais aquele estímulo constante, que no início foi de alerta, que no meio foi de adaptação, mas que no decorrer do tempo o corpo de verdade não consegue mais suportar toda essa pressão dessa adrenalina em cima dos órgãos e vai ter a exaustão, que é a fase onde o paciente começa a demonstrar depressão, problemas emocionais, gastrite, alterações intestinais, diarreia, obstipação, doenças de pele, doenças de relacionamento, principalmente de impaciência e intolerância com as pessoas. Então a fase de exaustão é uma fase que já coloca o paciente num risco de saúde importante e que deve ser tratado.