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Cirurgia de cabeça e pescoço PUBLICADO EM 12/04/2018Você sabe o que é e para que serve a tireoide?
Pequena glândula, localizada no pescoço, comanda a energia do nosso corpo
Participação do Dr. Gabriel Carletto, médico especialista em cirurgia de cabeça e pescoço
Fadiga, falta de energia e sensação de esgotamento não significam, necessariamente, excesso de trabalho e de preocupações. Uma pequena glândula, localizada no pescoço, um pouco abaixo do pomo-de-adão, é que comanda a energia do nosso corpo: a tireoide! É ela que produz o T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina), hormônios responsáveis pelos metabolismos que acontecem no organismo, ou seja, pelo funcionamento equilibrado de vários órgãos importantes como o cérebro, o coração e o intestino.
Graças aos hormônios da tireoide é que temos energia para todas as tarefas do dia a dia. Por isso, eles são muito importantes para o crescimento e desenvolvimento das crianças, além de regularem o ciclo menstrual das mulheres, atuarem no nosso humor, na memória, nas emoções e até no nosso peso. Quando ocorre alguma alteração no funcionamento da tireoide, como o excesso ou a falta dessas substâncias (T3 e T4), ocorre uma ‘pane geral’ no metabolismo, o que abre portas para diversas doenças. “ As doenças da tireoide estão ligadas a uma hiperfunção ou uma hipofunção, com o hipertireoidismo ou o hipotireoidismo, ou relacionadas a nódulos, que, normalmente, podem ser neoplasias malignas ou benignas”, explica o Dr. Gabriel Carletto, médico especialista em cirurgia de cabeça e pescoço.
É importante destacar que, normalmente, as doenças na tireoide são assintomáticas. Mas, quando estão relacionadas com a sua função, podem ter alterações, como: “estresse; ansiedade; perda ponderal de peso; queda de cabelo; nervosismo e insônia, no caso do hipertireoidismo, e ganho de peso; obesidade; aquela vontade de não trabalhar e tudo o que leva a uma hipoatividade, no caso do hipotireoidismo”, alerta o Dr Gabriel Carletto.
Para detectar problemas na glândula tireoide “existem exames de sangue (TSH e T4 livre, T4 e T3) que vão dar o diagnóstico de hiper ou hipofunção, além do exame de ultrassonografia, que está cada vez mais evoluído, em que é possível ver se existem nódulos, quantos nódulos, qual a consistência, a quantidade e em que localização estão, basicamente relacionados à função ou à formação dos nódulos”, finaliza Dr. Gabriel Carletto.