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Cirurgia de cabeça e pescoço PUBLICADO EM 26/01/2018

Saiba tudo sobre a especialidade cirurgia cabeça e pescoço

Área não abrange doenças do cérebro, do sistema nervoso central e nem da coluna cervical

Participação do Dr. Gabriel Carletto, médico especialista em cirurgia de cabeça e pescoço

Saiba tudo sobre a especialidade cirurgia cabeça e pescoço

A ‘cirurgia de cabeça e pescoço’ é uma especialidade eminentemente cirúrgica, que trata das doenças malignas e benignas localizadas na região cervical e na cabeça. Ou seja, os profissionais desta especialidade tratam a região cervical e seus órgãos submandibulares, tireoide, parótidas, laringe, pele e todos os órgãos localizados nesta região, à exceção do cérebro, sistema nervoso central e da coluna cervical.

Normalmente, os tumores da região da cabeça e do pescoço se manifestam por nodulações cervicais ou também podem se apresentar como ferimentos em pele ou ulcerações, mas o mais comum são nodulações, linfonodos ou caroços cervicais. “Dentre as cirurgias mais realizadas pelo cirurgião de cabeça e pescoço, está a da tireoide, a tireoidectomia. Assim como as lesões de pele, cirurgias na tireoide são muito comuns no Brasil e no Nordeste, além das outras lesões relacionadas ao tabagismo e etilismo, os cânceres de laringe, de boca e de língua”, explica o Dr. Gabriel Carletto, médico especialista em cirurgia de cabeça e pescoço.

O tratamento para tumores de cabeça e pescoço é eminentemente cirúrgico. Sempre que possível, deve-se ressecar a lesão e, após essa ressecção, fazer tratamentos adjuvantes, como radioterapia e quimioterapia. As chances de cura são muito altas se descoberto o tumor numa fase inicial. 

“As lesões iniciais têm uma chance de cura de 90% de uma forma geral. Quanto mais avançado o tumor, essa lesão vai diminuindo a chance de cura. Então, é preciso procurar o especialista assim que qualquer anormalidade seja notada nessa região da cabeça ou do pescoço”. (Dr. Gabriel Carletto)

Vale lembrar, que a exposição solar tem uma correlação muito grande com as lesões de pele; e o tabagismo e o etilismo têm correlação direta com as neoplasias mais agressivas da língua, da boca, da laringe, da faringe. Por isso, é preciso evitar os fatores de risco, evitar a exposição solar em demasia, sem proteção, evitar o uso do álcool e evitar o tabagismo. “A associação entre álcool e tabagismo aumenta, e muito, a incidência de tumores da cabeça e pescoço e a exposição solar também aumenta muito as lesões da pele nessa região”, finaliza Dr. Gabriel Carletto.

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