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Ortopedia e Traumatologia PUBLICADO EM 25/09/2017

Bursite, uma das causas mais comuns de dor no quadril

Patologia atinge, principalmente, mulheres de meia idade e praticantes de corrida

Participação do Dr. Alan Chagas, médico ortopedista e especialista em quadril

Bursite, uma das causas mais comuns de dor no quadril

 

Você sabe o que é a bursite trocantérica? Essa patologia é um processo inflamatório que afeta o líquido sinovial do grande trocânter do fêmur. Ou seja, apesar de muitas pessoas acharem que a bursite é uma doença que só atinge os ombros, essa pode ser uma das causas mais comuns de dor no quadril. A patologia pode acometer qualquer pessoa, apesar de ser mais frequente nas mulheres, especialmente nas corredoras e nas de meia idade. 

A dor na lateral do quadril é o sintoma mais comum da bursite trocantérica e, em torno de 40% dos casos, ela pode irradiar para a face anterior da coxa. “Geralmente, a principal queixa que o paciente fala em consultório é dor na região do quadril”, explica  o médico Ortopedista e Traumatologista, especialista em Quadril, Dr. Alan Chagas Silva. Além disso, essa dor pode provocar diminuição da flexibilidade, da fraqueza muscular e de disfunções biomecânicas.

Uma das causas da bursite trocantérica é o pé plano. Muitas vezes o paciente tem que ter um tênis adequado ao formato do seu pé para praticar a atividade física, de uma forma adequada, e evitar, dessa forma, ter uma bursite no quadril. É importante destacar, que a bursite do quadril pode estar associada com doenças reumáticas, por exemplo, artrite reumatóide. “Doenças infecciosas, como a tuberculose, e a obesidade  também pode levar a essa bursite pelo próprio aumento de peso corporal”, acrescenta Dr. Alan Chagas.

A cirurgia é a última opção a ser escolhida para tratar a bursite do quadril. Geralmente, mais que 90% dos pacientes, respondem bem ao tratamento conservador, que é o uso de medicação, repouso e fisioterapia. Caso não tratada, a bursite pode evoluir para um quadro de limitação funcional do paciente, com uma marcha claudicante, uma dificuldade para cruzar as pernas e uma dificuldade até para as atividades do dia-a-dia. “Muitas vezes, o paciente tem muita dificuldade para caminhar e, principalmente as mulheres, que usam muito o salto alto, isso é bastante limitante. Por isso, mudanças no estilo de vida da forma diária, principalmente evitar dormir de lado, as mulheres evitarem sapatos altos, atividades físicas de uma forma adequada, podem evitar a bursite do quadril”, finaliza Dr. Alan Chagas.

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