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Mastologia PUBLICADO EM 08/06/2020A importância da descoberta precoce do câncer de mama
Com participação da mastologista Drª Elisiane Gadelha, do Núcleo da Mama
O câncer de mama é um tumor maligno mais comum em mulheres, e quanto mais cedo for descoberto, maior o índice de cura, por isso, a necessidade de fazer o autoexame, mamografia e exames médicos periódicos, a fim de evitar a descoberta tardia do tumor.
Segundo a especialista Dra. Elisiane Gadelha, a recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), para a população em geral é que o controle mamográfico se inicie com uma primeira mamografia de base, aos 35 anos, e passe a ser realizada anualmente após os 40 anos. A depender das características da densidade mamária, o exame poderá ser complementado com o ultrassom. Para mulheres de alto risco ao desenvolvimento do câncer de mama, como aquelas que já têm mutação genética já conhecida ou as que têm parentes de primeiro grau (mãe, pai, irmã ou filha) com casos de câncer de mama ou de ovário, este esquema de rastreamento sofre alterações e elas devem procurar um mastologista para ter as orientações adequadas.
A mamografia é um exame não invasivo, que captura imagens da mama com o objetivo de constatar nódulos que ainda que não sejam palpáveis no exame físico ou autoexame, além de sinais precoces do câncer de mama que são visualizados apenas pela mamografia.
O ultrassom é um exame complementar à mamografia. A depender da densidade mamária ou da forma de apresentação atípica da doença, ele pode contribuir para um diagnóstico mais preciso. Por exemplo, nas mais jovens – mulheres abaixo dos 40 anos – que apresentam uma quantidade maior de tecido glandular, a mamografia pode apresentar limitações e o ultrassom passa a ter sua importância no diagnóstico precoce.
Apesar de pouco frequentes, cerca de 1% dos casos de câncer de mama são diagnosticados em homens. Eles não têm indicação de rastreamento mamográfico pela baixa incidência, mas, ao observarem qualquer nodulação ou alterações em mama, os homens devem procurar o mastologista para investigação, finaliza Dra. Elisiane Gadelha.