Como é feito o diagnóstico da hiperplasia prostática benigna? Existe algum exame específico?

Viva Mais Viva Melhor - Trecho da entrevista com: Dr. Juarez Andrade

Publicado: 17 de fevereiro de 2016 - Atualizado: 4 de junho de 2019

A primeira parte para o estabelecimento de um bom diagnóstico é uma conversa com o paciente, depois os exames suplementares, que são:

– Toque retal, mas que não conclui a necessidade de tratamento;

– Ultrassonografia da próstata e do aparelho urinário, para saber do seu esvaziamento;

– Urofluxometria, um aparelho muito simples, o paciente urina nele e, com isso, verifica-se a velocidade com que a urina sai, o calibre do jato e a capacidade, portanto, dele esvaziar a bexiga;

– Quando existem dúvidas se a micção ruim se dá por conta do aumento do volume da próstata ou por outros processos, a exemplo dos processos neurológicos, pode-se ainda usar a avaliação urodinâmica, que é realizada uma introdução de uma sonda para medir as pressões dentro da bexiga e da uretra na região da próstata para entender o porquê daquele paciente urinar mal, se ele tem um problema de obstrução da próstata ou se tem um problema de dificuldade de contração da bexiga.