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Radiologia PUBLICADO EM 28/07/2017

Ressonância Magnética é um dos exames mais usados por médicos

Procedimento é capaz de obter informações detalhadas de qualquer órgão ou tecido interno do corpo

Participação do Dr. José Luiz Ferreira, médico radiologista

Ressonância Magnética é um dos exames mais usados por médicos

Um dos exames mais usados por médicos na atualidade, a ressonância magnética é capaz de obter informações detalhadas, através de imagens em alta definição, de qualquer órgão ou tecido interno do corpo e em qualquer ângulo. Utilizando ondas de radiofrequência, a ressonância é um dos métodos de imagem mais completos, porém, com indicações precisas e que seguem critérios bem estabelecidos na literatura médica. O procedimento é mais solicitado para estudos das doenças do cérebro, coluna e articulações, como joelho e ombro. É também aplicada para avaliação de patologias abdominais, como doenças do fígado, vias biliares, útero, ovários e muitas outras.

“O exame não é doloroso. É um pouco ruidoso, barulhento, o que pode ser minimizado com o uso de protetores auriculares. Excluindo as contraindicações tais como marcapasso, implantes cocleares e outros dispositivos médicos, o exame sem contraste não apresenta qualquer risco. Quando o contraste se faz necessário há um risco de reação adversa como a de qualquer outro medicamento. O contraste da ressonância é considerado seguro, com menor índice de complicações do que o contraste utilizado em tomografia computadorizada” (Dr. José Luiz Ferreira, médico especialista em radiologia).

Para a jornalista, Juliana Carvalho, a ressonância foi fundamental para o diagnóstico da sua doença. Após realizar outros exames de imagem, que não deixavam claros os resultados, o que antes parecia um acidente vascular cerebral (AVC) foi diagnosticado como um tumor no cérebro: “eu fiz uma tomografia antes da ressonância e a ressonância que deu o laudo definitivo do exame. No primeiro exame, quando eu fiz a tomografia, o médico suspeitou inicialmente de ter sido um AVC (acidente vascular cerebral) e aí ficou totalmente confuso o laudo. E o que eles fizeram? Me internaram para fazer uma ressonância e descobrir o que era. Eu fiz a primeira ressonância sem contraste e não foi definitivo. No dia seguinte eu fiz a ressonância com o contraste para ter certeza do que era e a ressonância foi ficando mais clara e eles conseguiram perceber que era um tumor. Eu tive um tumor no cérebro na área direita frontal, de uma convulsão eu acabei descobrindo”.

O contraste venoso é uma ferramenta muito importante em determinadas condições clínicas, principalmente no crânio e abdome, aumentando a sensibilidade do método e melhor caracterização das lesões, permitindo um diagnóstico mais preciso, fornecendo informações importantes para o médico que solicitou o exame e, assim, ele fornecer um tratamento mais adequado aos seus pacientes. Além disso, a ressonância magnética não utiliza radiação, o que é uma grande vantagem em relação à tomografia computadorizada, por exemplo, que além de ser um exame mais rápido, excelente para avaliação do pulmão e face, utiliza radiação ionizante, o que deve ser evitado na medida do possível. 

A ressonância magnética é indicada para estudar diversas patologias no corpo humano, principalmente no cérebro, na coluna e nas articulações. “As aplicações são inúmeras. As mais usadas são estudos das doenças do cérebro, coluna e articulações, como joelho e ombro. É também aplicada para avaliação de patologias abdominais, doenças do fígado, vias biliares, útero, ovários e muitas outras”, finaliza Dr. José Luiz.

 

 

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