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Oncologia Clínica

Vídeo Completo Série Câncer de Colo de Útero

Por Dra. Renata Cangussú

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Quais os sintomas do câncer de colo uterino? 

Os principais sintomas do câncer de colo uterino são dor durante o ato sexual, dor na região inferior do abdome, sangramento vaginal e corrimento vaginal. Esses são os sintomas que devem chamar a atenção para o câncer de colo de útero.

 

Existe algum fator que aumente as chances de ter câncer de colo uterino?

O principal fator ligado ao risco de câncer de colo uterino é a infecção pelo Papilomavírus humano que é conhecido como HPV. Esse vírus é transmitido durante o ato sexual. Portanto quanto maior número de parceiros a mulher tiver, maior o risco de ter a infecção pelo vírus e maior vai ser o risco de câncer de colo uterino, além disso o tabagismo também aumenta o risco de câncer de colo uterino.

 

A paciente que tiver câncer de colo de útero pode transmitir essa doença durante o ato sexual?

Não, o câncer de colo de útero não pode ser transmitido sexualmente. No entanto, como ele tem relação com o HPV que é transmitido sexualmente, ela deve ter consciência de orientar o seu parceiro para que ele procure o especialista e saiba se ele também tem o diagnóstico do vírus. 

 

Existe cura para o câncer de colo de útero?

Sim, o câncer de colo uterino é curável na grande da maioria das vezes se diagnosticado precocemente, por isso o exame de Papanicolau conhecido como preventivo e que deve ser feito anualmente por todas as mulheres é tão importante, porque ele consegue dar o diagnóstico precoce da doença, fazendo com que assim seja curável na maioria das vezes.

 

Existe algum método preventivo para o câncer de colo de útero?

Sim, o exame do Papanicolau consegue dar o diagnóstico do vírus HPV. Tratando o vírus HPV conseguimos evitar o aparecimento do câncer de colo uterino. Além disso, atualmente nós temos disponíveis algumas vacinas que são capazes de evitar o aparecimento da doença. Essas vacinas são recomendadas para mulheres entre 13 e 46 anos e são altamente eficazes. Atualmente temos disponíveis na rede pública para mulheres entre 10 e 13 anos e ela deve ser feita justamente nessa população mais jovem que é quando ainda não foram expostas ao vírus, ou seja, não tiveram a primeira relação sexual na maioria das vezes, e portanto tem maior eficácia da vacina.