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Cirurgia Oncológica PUBLICADO EM 03/08/2018

HPV é a principal causa de câncer de colo de útero

Participação do Dr. Herbert Almeida, médico especialista em cirurgia oncológica 

HPV é a principal causa de câncer de colo de útero

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer do colo do útero, também chamado de cervical, é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Somente para o ano de 2018, o INCA estima o aparecimento de 16.370 novos casos. 

O câncer de colo uterino é causado pela infecção persistente por alguns tipos de HPV (Papilomavírus Humano). Essa infecção genital é muito frequente, mas, na maioria das vezes, não causa a doença, são inofensivas e o sistema imunológico elimina-o. Mas, nem sempre é tão simples, em alguns casos, podem ocorrer alterações celulares que evoluirão para o câncer.

“A maioria da população, sexualmente ativa, tem contato com o HPV e, aproximadamente 75%, elimina o vírus espontaneamente, então, não vai deixar nenhum sinal. Os demais terão infecção transitória, entre 12 e 18 meses, e somente 1% das mulheres terão infecção permanente, podendo levar ao desenvolvimento do câncer”. (Dr. Herbert Almeida, médico especialista em cirurgia oncológica) 

Apesar de ser uma doença silenciosa, as lesões precursoras do câncer podem ser identificadas através de exames preventivos periódicos. “Na maioria dos casos, as queixas iniciais são sangramento, corrimento vaginal de odor fétido e dor. Porém, quase sempre, esses sintomas e sinais surgem quando a lesão já está mais avançada. Por isso, é importante realizar o Papanicolau, que é o que permite detectar as lesões precursoras e o câncer em estágio mais inicial”, explica Dr. Herbert Almeida

Vale lembrar, que o exame de Papanicolau (exame ginecológico  preventivo) começa a ser feito, de rotina, após a primeira relação sexual. “Não existe uma idade estabelecida para realização da primeira consulta com o ginecologista, mas recomenda-se que se inicie o acompanhamento após a menarca, que é a primeira menstruação”, finaliza Dr. Herbert Almeida.

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